terça-feira, 29 de março de 2016

12 CURSOS PARA QUEM DESEJA EMPREENDER

A capacitação, por meio de cursos, é uma das melhores formas de se manter atualizado sobre as tendências que estão rolando no mercado e podem atingir o seu negócio. E, foi pensando nisso, que separamos 12 cursos e escolas que oferecem diversos conteúdos sobre temas de grande relevância para todos os tipos de empreendedor.
O Sebrae, por meio de capacitações, deseja mudar o atual cenário brasileiro ligado ao empreendedorismo. No portal, você poderá encontrar diversos cursos, como os de “Aprender a Empreender” e “Responsabilidade Social”.
2.  Sandbox
A Sandbox é uma escola de estratégia que chegou agora e já está fazendo o maior sucesso. Com a metodologia de “por a mão na massa”, seus cursos presenciais ensinam os alunos a organizar melhor seu pensamento e partir para a ação.
Os temas trabalhados em aula são colocados em prática com exercícios criativos, como a produção de um planejamento ou até mesmo a criação de um vídeo. Todo esse material é analisado, na aula seguinte, por grandes nomes da área que está sendo estudada. Imagina só, você faz um exercício sobre uma campanha de lançamento da sua marca e quem te dá feedbacks é ninguém menos que o Gerente de Marketing da Nike.
3. Veduca
O Veduca é uma empresa brasileira de tecnologia em educação que, por meio de parcerias com diversas instituições, consegue disponibilizar cursos online gratuitos de ótima qualidade. Para você que sempre teve o sonho de estudar em Harvard, por exemplo, a plataforma tem um curso de liderança com os professores de lá! Outro curso legal é o de Probabilidade e Estatística para Negócios, da Berkeley, outra universidade muito bem conceituada.
4. FGV Online
O FGV Online surgiu para quebrar as barreiras da distância e ajudar os alunos a utilizar seu tempo da melhor forma. Existem diversos cursos que abordam desde gestão de pessoas até análise de dados. Grande parte dos conteúdos é gratuita e não exigem reuniões presenciais, mas, se você procura por algo mais aprofundado, a plataforma também disponibiliza cursos pagos voltados para empreendedores que já estão inseridos no mercado há mais tempo.
5. Edx
Se você sempre quis fazer algum curso em grandes faculdades internacionais, mas não conseguiu a  Edx é uma ótima opção. A plataforma online disponibiliza cursos, totalmente em inglês, sobre negócios, artes, ciências sociais e outros temas.Damos destaque para o “User Innovation: A Path to Entrepreneurship”, do MIT, e também para “Digital Marketing, Social Media and E-Commerce for Your Business” da Wharton. Todos os cursos oferecem uma declaração de participação e, em alguns casos, você ganha até mesmo um certificado do curso.
6. Escola São Paulo
A Escola São Paulo é uma escola para formação nos setores da economia criativa, que oferece capacitação para quem quer atuar, gerir ou empreender. Com uma metodologia personalizada, os cursos abordam temas atuais e relevantes como “Empreendedorismo Consciente“. Além disso, você ainda pode encontrar temas como “Vamos falar de Consumo“, sobre as tendênicas de mercado e conteúdos relacionados a negociações estratégicas.
7. Descola
A Descola é uma escola descontruída, ou seja, que aposta na aprendizagem dinâmica e no uso de metodologias diferentes das convencionais. Em cada curso, você vai ter acesso a vídeo-aulas e materiais de apoio com textos e informações complementares. São muitos temas que você pode explorar e, com certeza, vão ajudar o seu negócio. Nossa sugestão é o curso de “Mídias Sociais para o Seu Negócio“. Que tal dar uma chance para sua criatividade fluir?
8. Insper
O Insper apresenta cursos presenciais e pagos voltados para executivos, nas áreas de negócio, marketing, comunicação, etc. De todos os conteúdos oferecidos, damos destaque para: “Empreendedorismo em Ação” e também “Investimento de Alto Impacto“.
9. IBGC
Governança Corporativa pode não ser o primeiro tema que passa na cabeça dos empreendedores, mas é, sem dúvidas, parte essencial de qualquer negócio, inclusive para aqueles que estão dando seus primeiros passos. No portal da IBGC, você pode encontrar cursos pagos que ensinam as boas práticas de Governança Corporativa, ou seja, dicas de como colocar ordem na casa. As lições aprendodas podem ser aplicadas a qualquer tipo de negócio.
10. Stanford Online
Como você deve saber, Stanford é uma das instituições mais influentes nos Estados Unidos. E, para nossa alegria, a universidade disponibiliza, em seu site, cursos gratuitos, totalmente em inglês, como: How to build a successful startup: “Learn Lessons Straight from Silicon Valley Entrepreneurs”, “Marketing Strategy for a Mobile”, “Scaling Up Your Venture Without Screwing Up” e muito, muito mais!
11. Coursera
O Coursera é uma plataforma de ensino que realiza parcerias com as melhores universidades e instituições de ensino ao redor do mundo para oferecer cursos online a todos. Parte dos conteúdos é paga, mas, em alguns casos, você pode acionar a opção de ser apenas ouvinte, como é o caso do “Introdução à Administração da Produção“, entre muitos outros!
12. Lynda
Lynda é um site do Linkedin com tutoriais online sobre os mais diversos assuntos, tendo como objetivo desenvolver o potencial de seus alunos ao máximo. Todos os cursos são online e pagos, mas a plataforma oferece 10 dias de teste para que você possa decidir se realmente deseja adquirir aquele contéudo. Todos os tutoriais, para ajudar a fixar o que foi ensinado, apresentam exercícios ao longo dos temas  e o pacote mais básico custa US$20,00 por mês.Para os empreendedores, indicamos os cursos que estão na área de Business.

Fonte: http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/03/12-escolas-e-cursos-para-empreendedores.html

segunda-feira, 14 de março de 2016

O que é ser microempreendedor !!!

O que é o Microempreendedor Individual





Download e Instalação do IRPF 2016 (Imposto de Renda Pessoa Física 2016)



Download e Instalação IRPF 2016


O que você precisa saber antes de demitir um funcionário




Neste texto, temos um passo a passo de como você pode dispensar as pessoas de uma maneira que respeite as necessidades tanto do funcionário como da empresa.
Eu ainda me lembro da primeira vez em que tive que demitir alguém. Era o ano de 2000 e a Dot Com estava entrando em crise. As receitas da minha startup, as quais estavam crescendo continuamente, de repente, começaram a cair, assim como o nosso saldo de caixa. Rapidamente, estava claro que precisaríamos fazer cortes em nossos custos de estrutura, e não seria em um valor baixo.

Como fundador e chefe da área de marketing, eu tinha 4 pessoas diretamente ligadas a mim e outros dois no meu departamento. Eu precisava demitir todos. Na época eu tinha apenas 25 anos.
Eu consegui sobreviver ao dia, mas não posso dizer que fiz um bom trabalho em relação as demissões. No meu primeiro emprego, na D.E Shaw & Co., eu nunca tive que demitir ninguém, por mais que já tivesse me gabado para a minha esposa, falando que eu não hesitaria em demitir alguém, se essa pessoa não fosse mais necessária para o time.


Eu queria pensar em mim como um chefe durão na empresa, não como um cara que quase chorava com a ideia de desmembrar a equipe que gastou tanto tempo e energia construindo.
Desde então, bem ou mal, eu tive inúmeras experiências com demissões, ambas como investidor e gestor. E, por mais que nunca fique fácil, eu acho que já fiz bastante isso para conseguir dar alguns conselhos úteis em como demitir as pessoas.


Nas minhas dicas, vou focar nos desafios em demitir boas pessoas, quando as condições não são favoráveis para o seu negócio. Demitir funcionários que não são bons por seu desempenho ou conduta é um problema do RH, não de gestão. Tudo que vou dizer sobre isso é que, quando se tratam de funcionários que não estão dando seu melhor, quanto mais cedo melhor.


1. Crie uma boa relação com seu time

 Essa é uma coisa que eu acertei na minha primeira startup. Meu time sabia que eu me importava com eles e com a empresa e que  não demitiria as pessoas, a não ser que essa fosse a única saída que restava. Eu fico constrangido em admitir que muitos dos funcionários que eu demiti tiveram que me consolar e afirmar que eles ficariam bem. Nunca é fácil ser demitido, mas é muito melhor ouvir isso de uma pessoa que você se importa e respeita.


2. Encontre-se pessoalmente

 Pode me chamar de antiquado, mas eu acredito que um gestor tem que encarar os funcionários que está demitindo. Existe uma razão pela qual o CEO da AOL, Tim Armstrong, recebeu tantas críticas por ter demitido seus funcionários em um conference call. Se seu colaborador é minimamente acessível, vá se encontrar com ele ou o chame para ir até o escritório.


3. Comece a reunião anunciando a demissão

 Agora, quando eu preciso demitir alguém, a primeira coisa que falo quando eles se sentam é: “me desculpe, mas nós temos que te dispensar.” Você pode sentir a necessidade de fazer alguma observação, por estar se sentindo nervoso, mas isso só vai fazer você perder tempo e deixar seu ex funcionário ainda mais nervoso. Vá direto ao ponto, seja claro que essa é a sua decisão final e pule o mais rápido possível para as próximas etapas da demissão.


4. Explique o que aconteceu e o que você e a empresa farão por ele

 Eu acredito que você deva uma explicação para o seu time, mesmo que seja algo simples como: “nós estamos sem dinheiro e essa é a única forma de continuarmos no jogo.” Depois que você já deu uma explicação, foque nas atitudes concretas que você ainda pode fazer por eles.


Em um nível corporativo, isso pode incluir coisas como: Rescisões, instruções sobre exercícios de ações e a cobertura do plano de saúde. Em um nível pessoal, isso inclui coisas como se oferecer para escrever referências ou introduzi-los a empresas. Encoraje o seu ex funcionário a fazer anotações, ele provavelmente vai estar em estado de choque e escrever essas coisas vai fazer com que ele não as confunda no futuro.


5. Troque contatos, assim vocês podem continuar se falando

 No mundo das mídias sociais, seu ex funcionário pode ser tão importante quanto seus colaboradores para a sua reputação. A quem você acha que potenciais candidatos vão procurar quando você abrir alguma vaga? E digo mais, é seu dever manter um contato amigável com o funcionário que você teve que demitir.


Colete as informações de contato deles e também as das redes sociais. Você pode até criar um grupo “alumni” no Linkedin, para ter um mecanismo que faça com que seus ex funcionários fiquem a par da situação da empresa. Afinal, eles ainda podem se tornar seu acionista.


Pouquíssimos colaboradores trabalham sua vida inteira em uma única empresa. Se você começa um negócio, eventualmente você terá que demitir as pessoas. Mas, se você dispensa-las da forma certa, você pode manter uma relação duradoura e que mantém o seu valor, mesmo que essa relação de funcionário – patrão já tenha terminado.


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2016/03/o-que-voce-precisa-saber-antes-de-demitir-um-funcionario.html

5 mitos sobre empreendedorismo que você deve esquecer


Conhece algum empreendedor que diz que sem muito dinheiro não é possível começar um negócio? Este é um mito comum entre as pessoas que pretendem começar um negócio. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2015), quatro em cada dez brasileiros estão relacionados com a criação de uma empresa. Estar preparado e conhecer este universo aumentam as chances de sucesso.

Com a ajuda de Thiago de Carvalho, professor de empreendedorismo da Educação Executiva do Insper, e Marcelo Aidar, professor do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios (FGVcenn) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, selecionamos os sete mitos mais comuns que você deve abandonar para abrir um negócio.


1. Empreendedor já nasce sabendo


Alguns estudos já avaliaram se o empreendedorismo está no DNA. Para os especialistas, empreender é algo que pode ser aprendido. “Um dos primeiros mitos é que o empreendedor é um caro nato, que já nasce empreendedor. A verdade é que embora tenha traços de personalidade que ajudem, empreender é uma trajetória de acertos e erros que acabam moldando a pessoa”, diz Aidar.
Para Carvalho, educação é essencial, mas não existe uma medida ideal. “Não existem cursos de graduação em empreendedorismo. Não precisa estudar formalmente para ser empreendedor, mas é importante buscar informação e pesquisar.”


2. Empreendedor tem flexibilidade e vida tranquila


Empreender na aposentadoria ou em busca de mais tempo com a família pode ser uma grande armadilha. “Isso é um grande mito. A vida pode ser melhor em alguns aspectos, mas não significa menos trabalho. Geralmente, o empreendedor trabalha 12 horas diárias. Nenhuma empresa pode obrigar um funcionário a trabalhar isso”, diz Aidar. Carvalho explica que existe, sim, uma flexibilidade, mas ela é limitada. “Existe uma flexibilidade porque não ele tem que responder para ninguém nem bater ponto, mas é menor do que se pensa”, afirma.


3. Sem dinheiro, não dá


Capital costuma ser um ponto de dúvida entre os novos empreendedores. Muitos postergam uma ideia até ter todo o dinheiro necessários. Para os professores, isso pode ser apenas uma desculpa. “É um mito você dizer que não teve sucesso por falta de dinheiro. A gente sabe que excesso de recursos pode ser prejudicial para o empreendedor, já que ele pode ser inovador e encontrar soluções mais baratas quando não tem recurso”, diz Aidar. Muitas vezes, com pouco dinheiro e muita ajuda, é possível colocar um negócio em pé. “Muita gente fica atrás de R$ 500 mil e, se não tiver isso, não começa nem a planejar”, explica Carvalho.


4. Não vai dar certo


Contar sua ideia de negócio para mais gente é benéfico, porque traz retornos e possibilidades novas. Mas, por outro lado, atrai todo tipo de opinião. “As pessoas acabam ouvindo conselhos que são verdade em diferentes momentos da empresa. Muitos falam sobre motivação, que basta ter vontade. Mas, a partir do momento em que entra em atividade, o empreendedor precisa colocar a mão na massa e executar”, diz Carvalho. Para ele, é comum também que as pessoas passem suas frustrações aos novos empreendedores. “Eu acredito que as pessoas pegam suas frustrações e colocam nas outras. A gente tem insucessos em qualquer nível e o conceito de sucesso é bem relativo. Por isso, as grandes verdades são perigosas”, diz.


5. Empreendedor se joga de cabeça


Outro mito comum é que empreendedor precisa correr riscos o tempo inteiro. “Ele é, de fato, mais aberto a risco, mas não aceita qualquer um. Empreendedor sabe ponderar onde correr riscos”, diz Aidar. O outro lado da moeda, segundo Carvalho, é que o empreendedor deve planejar muito. Geralmente, o planejamento dura de quatro meses a um ano. “Às vezes, para planejar muito, ele fica paralisado”, diz. O melhor termômetro nos dois casos é ouvir o mercado. Converse com pessoas que conhecem seu setor e busque opiniões relevantes.


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/03/5-mitos-sobre-empreendedorismo-que-voce-deve-esquecer.html

quarta-feira, 9 de março de 2016

Como estar nos negócios para sempre: uma lição de sustentabilidade

Se você quiser permanecer nos negócios para sempre, você tem que se concentrar no longo prazo. Você deve construir um modelo de negócio que constrói a confiança com seus clientes e que mantenha eles voltando dia após dia, ano após ano.


Muitas escolas de negócios ensinam executivos e empresários que o negócio é a maximização do lucro. Eu não acredito nisso. Eu acredito que o negócio é ter um lucro que sustente o negócio e enriquece os proprietários, mas não é maximizado em qualquer período (mês, trimestre, ano). Eu acredito que o objetivo de uma empresa é a sustentabilidade de modo que todos os stakeholders (clientes, funcionários, proprietários, fornecedores, etc) possam contar com o negócio a longo prazo.
Vamos usar um exemplo. Você possui um negócio que funciona na web. Você é um fornecedor líder de comércio eletrônico para um mercado vertical. Você gera US$50 milhões em receitas anuais e tem um lucro de US$5 milhões por ano. Você vê o lançamento do iPhone e Android e pensa que seus clientes vão querer se conectar ao seu negócio através de seus celulares. Você pede ao seu VP de produto para levantar o que seria necessário para construir aplicativos móveis que permitirão que isso aconteça. Ela lhe diz que terá um investimento de US$5 milhões ao longo de dois anos para concluir este projeto. Você engole seco. Isso vai reduzir seus lucros em US$2,5 milhões em cada um dos próximos dois anos. O que você faz?
Você faz o investimento, porque você deve investir no sucesso a longo prazo da empresa, mesmo que esse não é um evento de maximização do lucro. Isso pode simplesmente levá-lo de volta aos US$5 milhões por ano de lucro que estava tendo antes. Pode não haver nenhum retorno sobre este investimento em um sentido positivo. Pode ser simplesmente um investimento defensivo. Você ainda precisa fazer isso para garantir que você existirá em longo prazo.
Clay Christensen fala sobre esse tipo de coisa o tempo todo. Os executivos de grandes empresa são convidados a calcular o retorno sobre os investimentos (ROI) que eles querem fazer. Se o ROI não é maior do que alguns obstáculos mínimos, a empresa não faz o investimento. E assim vem um concorrente menor que faz o investimento e come o almoço da grande empresa.
ROI não é a referência adequada para as empresas avaliarem os investimentos, ROI é para o pessoal de Wall Street
Eles vão usá-lo para decidir se eles querem investir em sua empresa. Mas quando você toma decisões de investimento em sua empresa, não use as ferramentas que Wall Street usa. Utilize as ferramentas que os animais usam. Instintos de sobrevivência . O que será necessário para garantir que a sua empresa existirá em cerca de dez anos, cinquenta anos, cem anos? Essa é a forma de pensar se você quiser permanecer nos negócios.
Uma das decisões mais difíceis que empreendedores e executivos tem que fazer é a decisão de desfazer o seu próprio negócio. Vamos dizer que você é um operador de cabo. Você está tendo bilhões de dólares de lucros a cada ano oferecendo voz, vídeo e serviços de dados protegidos por um modelo de negócio de monopólio. Junto vem a Internet e permite que voz e vídeo sejam entregues a seus clientes através de qualquer rede IP (rede fixa, a cabo, sem fio , etc). Você sabe que ao longo do tempo , isso vai atrapalhar o seu negócio. O que você faz?
Você investe nesta nova tecnologia e leva para o mercado, acelerando o declínio do seu modelo de negócio protegido e monopolizado ou você faz tudo o que puder para retardar o avanço desta tecnologia?
Infelizmente a maioria dos executivos faz a última opção. A maioria dos empreendedores faz a primeira. A última opção é a cerca de maximização de lucros a curto prazo, mas pode, e muitas vezes acontece, levar à morte do negócio no longo prazo. A última opção é sobre a capacidade de sobrevivência, embora quase certamente levará o negócio a ser menos lucrativo no futuro. Escolha difícil. Mas, para mim, é uma escolha fácil se o seu objetivo é a sobrevivência a longo prazo.
Uma das razões pelas quais os empreendedores fazem essas escolhas difíceis, enquanto os executivos não, é que empreendedores pensam como donos. Eles têm esse instinto de sobrevivência em suas entranhas. Eles não querem que o seu bebê morra. Executivos são armas contratadas. Eles estão focados em maximizar o sucesso do negócio (e sua remuneração) ao longo de um curto período de tempo que eles vão no escritório. Eles não têm nenhum incentivo para pensar sobre o que acontece em 20 anos ou 50 anos. Eles sabem que não estarão por lá. E, por isso, a empresa não existirá também.
Então, quando você construir seu modelo de negócio e criar a cultura da sua empresa, enfatize a sustentabilidade sobre a maximização do lucro em tudo que criar e fizer. Isso não significa que você não precisa ter lucro. Os lucros são a essência da sobrevivência. Você não pode e não vai sobreviver sem lucros. Eles são tudo quando se trata de sustentabilidade. Mas só porque você precisa ter lucro não significa que você precisa maximizá-lo. Equilibrar a necessidade de lucro com a necessidade de sustentar o negócio é a arte que você deve fazer como o líder de um negócio. Faça as duas coisas e você vencerá.

terça-feira, 8 de março de 2016

Abílio Diniz: O futuro está nas mãos do jovem empreendedor







Empreendedores são agentes de transformação social, diz criador do Spoleto

Talvez você não reconheça imediatamente a marca da foto acima. Com layout diferente, o restaurante é uma das duas unidades do Spoleto nos Estados Unidos. A rede faz parte do grupo Trigo, que engloba ainda as marcas Domino’s Pizza, Koni, Gokoni e Gurumê e deve faturar R$ 1,1 bilhão em 2016. À frente do negócio está Mario Chady.

O empreendedor fundou seu primeiro negócio aos 22 anos. Ao lado do sócio Eduardo Ourivio, abriu um restaurante de culinária contemporânea, no Rio de Janeiro.
Interessados pelo setor de alimentação, os dois fundaram, em 1997, o Spoleto. Graças a um formato inovador, a rede se consolidou como uma das principais franquias brasileiras. No total, o grupo administra 618 restaurantes no país e espera crescer 11% neste ano, inaugurando 86 novas unidades.
Avesso a fotografias, Chady acredita que seu papel à frente de uma empresa bilionária é cuidar das pessoas e de novos negócios. “Para mim, os empreendedores são grandes agentes de transformação social”, diz. Confira abaixo a entrevista completa do empreendedor na série Pitch, do site de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.
Nome: Mario Chady
Idade: 50 anos
Onde nasceu: Rio de Janeiro
Onde mora: Ipanema, no Rio
Qual empresa fundou: Grupo Trigo, que inclui as marcas Spoleto, Domino’s Pizza, Koni, Gokoni e Gurumê.
O que faz: Sou presidente do grupo. Cuido das pessoas, da cultura da empresa e de novos negócios.
Quem o inspira no empreendedorismo: Qualquer um que corra atrás dos seus sonhos, “colocando” para fazer e construindo algo maior. Para mim, os empreendedores são grandes agentes de transformação social.
Qual negócio queria ter criado: Uber. É uma solução muito simples, com muita qualidade tanto para o cliente quanto para o prestador de serviço, e ainda melhora o mercado em que está inserido.
Ser empreendedor é: Sonhar, formar o time e realizar.
Como ser um bom chefe: Dedicando-se de coração para o bem das pessoas.
Um sucesso: Nossa cultura.
Um fracasso: Um botequim.
O que não pode faltar num negócio: Gente boa.
Já faliu: Já. Mas ninguém descobriu e conseguimos dar a volta por cima.
Em qual negócio jamais apostaria: Nos que tiram partido do vício, como jogos e cigarro.
Sua principal inovação: Meu filho temporão que me deixou mais jovem.
Um desafio: Decidir o que não fazer.
Um medo: Só tenho medo de fatalidades irreversíveis como acidente ou doença. De resto, tudo tem jeito na vida.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Pequenas Empresas & Grandes Negócios de março traz tudo sobre e-commerce



Mais de 17 milhões de brasileiros fizeram compras virtuais no primeiro semestre de 2015. O mercado de e-commerce tem faturamento de mais de R$ 41 bilhões ao ano e é opção para muitos empreendedores. Este é o tema da reportagem de capa da edição de março da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Você vai aprender sobre gestão e controle financeiro, a escolha da plataforma e as melhores tecnologias, as soluções mais eficientes de marketing e vendas, as estratégias para conquistar os clientes no mobile e como entregar com eficiência, gerindo estoque e logística.


A nova edição traz ainda uma entrevista especial para quem entrar no e-commerce. Marcio Kumruian, fundador da Netshoes, conta sobre sua trajetória à frente de uma loja virtual com faturamento acima de R$ 1,5 bilhão. Kumruian fala sobre o mercado, um possível IPO e o futuro.
“Se, no futuro, o meu filho quiser trabalhar na Netshoes, vai precisar começar carregando caixa. Ninguém vai assumir isso aqui quando fizer 18 anos”, diz.


Outro destaque da edição de março é um especial sobre mulheres empreendedoras. Elas estão à frente de empresas com resultados de cair o queixo e crescem até 40% ao ano em setores como siderurgia, tecnologia da informação e construção civil.


Se você já tem um negócio, pode ser a hora de exportar. A revista revela, em uma reportagem especial de oito páginas, como levar sua marca para o exterior, com todos os passos e as melhores estratégias.


FONTE - http://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/03/pequenas-empresas-grandes-negocios-de-marco-traz-tudo-sobre-e-commerce.html

ZICO DÁ SUPER 5 DICAS SOBRE COMO TER UM TIME CAMPEÃO NAS MÃOS - ASSISTA E SEJA CAMPEÃO COM A SUA EMPRESA!!!







terça-feira, 1 de março de 2016

Como estar nos negócios para sempre: uma lição de sustentabilidade

Se você quiser permanecer nos negócios para sempre, você tem que se concentrar no longo prazo. Você deve construir um modelo de negócio que constrói a confiança com seus clientes e que mantenha eles voltando dia após dia, ano após ano.
empresa; administração

Muitas escolas de negócios ensinam executivos e empresários que o negócio é a maximização do lucro. Eu não acredito nisso. Eu acredito que o negócio é ter um lucro que sustente o negócio e enriquece os proprietários, mas não é maximizado em qualquer período (mês, trimestre, ano). Eu acredito que o objetivo de uma empresa é a sustentabilidade de modo que todos os stakeholders (clientes, funcionários, proprietários, fornecedores, etc) possam contar com o negócio a longo prazo.
Vamos usar um exemplo. Você possui um negócio que funciona na web. Você é um fornecedor líder de comércio eletrônico para um mercado vertical. Você gera US$50 milhões em receitas anuais e tem um lucro de US$5 milhões por ano. Você vê o lançamento do iPhone e Android e pensa que seus clientes vão querer se conectar ao seu negócio através de seus celulares. Você pede ao seu VP de produto para levantar o que seria necessário para construir aplicativos móveis que permitirão que isso aconteça. Ela lhe diz que terá um investimento de US$5 milhões ao longo de dois anos para concluir este projeto. Você engole seco. Isso vai reduzir seus lucros em US$2,5 milhões em cada um dos próximos dois anos. O que você faz?
Você faz o investimento, porque você deve investir no sucesso a longo prazo da empresa, mesmo que esse não é um evento de maximização do lucro. Isso pode simplesmente levá-lo de volta aos US$5 milhões por ano de lucro que estava tendo antes. Pode não haver nenhum retorno sobre este investimento em um sentido positivo. Pode ser simplesmente um investimento defensivo. Você ainda precisa fazer isso para garantir que você existirá em longo prazo.
Clay Christensen fala sobre esse tipo de coisa o tempo todo. Os executivos de grandes empresa são convidados a calcular o retorno sobre os investimentos (ROI) que eles querem fazer. Se o ROI não é maior do que alguns obstáculos mínimos, a empresa não faz o investimento. E assim vem um concorrente menor que faz o investimento e come o almoço da grande empresa.
ROI não é a referência adequada para as empresas avaliarem os investimentos, ROI é para o pessoal de Wall Street
Eles vão usá-lo para decidir se eles querem investir em sua empresa. Mas quando você toma decisões de investimento em sua empresa, não use as ferramentas que Wall Street usa. Utilize as ferramentas que os animais usam. Instintos de sobrevivência . O que será necessário para garantir que a sua empresa existirá em cerca de dez anos, cinquenta anos, cem anos? Essa é a forma de pensar se você quiser permanecer nos negócios.
Uma das decisões mais difíceis que empreendedores e executivos tem que fazer é a decisão de desfazer o seu próprio negócio. Vamos dizer que você é um operador de cabo. Você está tendo bilhões de dólares de lucros a cada ano oferecendo voz, vídeo e serviços de dados protegidos por um modelo de negócio de monopólio. Junto vem a Internet e permite que voz e vídeo sejam entregues a seus clientes através de qualquer rede IP (rede fixa, a cabo, sem fio , etc). Você sabe que ao longo do tempo , isso vai atrapalhar o seu negócio. O que você faz?
Você investe nesta nova tecnologia e leva para o mercado, acelerando o declínio do seu modelo de negócio protegido e monopolizado ou você faz tudo o que puder para retardar o avanço desta tecnologia?
Infelizmente a maioria dos executivos faz a última opção. A maioria dos empreendedores faz a primeira. A última opção é a cerca de maximização de lucros a curto prazo, mas pode, e muitas vezes acontece, levar à morte do negócio no longo prazo. A última opção é sobre a capacidade de sobrevivência, embora quase certamente levará o negócio a ser menos lucrativo no futuro. Escolha difícil. Mas, para mim, é uma escolha fácil se o seu objetivo é a sobrevivência a longo prazo.
Uma das razões pelas quais os empreendedores fazem essas escolhas difíceis, enquanto os executivos não, é que empreendedores pensam como donos. Eles têm esse instinto de sobrevivência em suas entranhas. Eles não querem que o seu bebê morra. Executivos são armas contratadas. Eles estão focados em maximizar o sucesso do negócio (e sua remuneração) ao longo de um curto período de tempo que eles vão no escritório. Eles não têm nenhum incentivo para pensar sobre o que acontece em 20 anos ou 50 anos. Eles sabem que não estarão por lá. E, por isso, a empresa não existirá também.
Então, quando você construir seu modelo de negócio e criar a cultura da sua empresa, enfatize a sustentabilidade sobre a maximização do lucro em tudo que criar e fizer. Isso não significa que você não precisa ter lucro. Os lucros são a essência da sobrevivência. Você não pode e não vai sobreviver sem lucros. Eles são tudo quando se trata de sustentabilidade. Mas só porque você precisa ter lucro não significa que você precisa maximizá-lo. Equilibrar a necessidade de lucro com a necessidade de sustentar o negócio é a arte que você deve fazer como o líder de um negócio. Faça as duas coisas e você vencerá.