terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

23 livros recomendados por Mark Zuckerberg para empreendedores



23 livros recomendados por Mark Zuckerberg para empreendedores




1. “The Muqaddimah”, de Ibn Khaldun Com um título cuja tradução é “A Introdução”, esse livro foi escrito por um historiador islâmico no ano de 1377. É uma tentativa de analisar a humanidade desconsiderando preconceitos e buscando elementos universais que ajudem nessa reflexão.  Para Zuckerberg, mesmo que certas teorias já tenham sido provadas erradas depois de tanto tempo, é interessante entender o que as pessoas pensavam naquela época.


2. “The New Jim Crow”, de Michelle Alexander


Em seu livro, a professora de direito da Universidade Estadual de Ohio argumenta sobre a “guerra contra as drogas”. Segundo ela, a ação levou a uma grande quantidade de negros não violentos na prisão e que, logo que são soltos, são tratados como cidadãos de segunda classe. “Faz um tempo que estou interessado em aprender mais sobre o sistema de justiça criminal e esse livro foi recomendado por muitas pessoas em que confio”, afirmou Zuckerberg.


3. “Por que as Nações Fracassam”, de Daron Acemoglu e James A. Robinson


O livro apresenta uma visão geral de uma pesquisa realizada durante 15 anos pelos autores. Acemoglu e Robinson tentam encontrar uma explicação para algumas nações serem ricas e outras serem pobres e tratam das diferenças de receita e padrão de vida entre esses países. Para Zuckerberg, que é muito interessado em filantropia, esse livro ajuda a entender as origens da pobreza mundial.


4. “O Otimista Racional”, de Matt Ridley


Jornalista especializado em ciência, o autor tenta mostrar que existem muitos motivos para se manter otimista com relação ao ser humano. Para isso, passa por todas as épocas da história, desde a Idade da Pedra até a era da internet. Segundo ele, a incessante capacidade humana para a inovação foi o que ajudou o homem a alcançar o século XXI. Zuckerberg escolheu esse livro por ser quase que uma teoria inversa de “Por que as nações falham”, que argumenta que as forças sociais e políticas comandam a economia. “Estou interessado em ver qual ideia vai repercutir mais depois de explorar ambas as visões”, escreveu.


5. “Portfolios of the Poor”, de Daryl Collins, Jonathan Morduch, Stuart Rutherford e Orlanda Ruthven


Os pesquisadores ficaram 10 anos analisando a vida de pessoas que recebem menos de US$ 2 por dia. Através de entrevistas, os autores mostraram a maneira que alguns habitantes de Bangladesh, Índia e África do Sul usam o seu dinheiro para sobreviver. “É surpreendente que quase metade do mundo  - 3 bilhões de pessoas - vivem com uma renda diária de US$ 2,50 ou menos. Eu espero que essa leitura proporcione um maior conhecimento de melhores maneiras para ajudá-los”, disse Zuckerberg.


6. “Ordem Mundial”, de Henry Kissinger


Nesse livro de 2014, o ex-secretário dos Estados Unidos analisa como diferentes partes do mundo entenderam, ao longo dos séculos, o conceito de império e poder político e a sua relação na economia moderna. Segundo Zuckerberg em sua postagem, é um livro sobre relações estrangeiras e que mostra a forma para construir relacionamentos pacíficos ao redor do mundo. “Isso é importante para criar o mundo que queremos para nossas crianças, e é nisso que estou pensando ultimamente”, escreveu.


7. “As Variedades da Experiência Religiosa”, de William James


James discute como as experiências religiosas individuais eram a espinha dorsal da vida religiosa e não os momentos organizados em grupo. Essa tese, então, apresenta a sua visão a respeito de conceitos como conversão, misticismo e santidade. Nesse caso, Zuckerberg comenta que se interessou por essa obra após ler “Sapiens - Uma Breve História da Humanidade”, de Yuval Noah Harari. “Achei o capítulo da evolução do papel da religião como uma fonte de significado muito interessante e queria me aprofundar no tema.”


8. “Criatividade S/A”, de Ed Catmull


O autor, um dos fundadores da Pixar, relata a trajetória da criação dos estúdios e, em um ensinamento de empreendedorismo, argumenta que nenhuma companhia deve repreender a criatividade de seus funcionários. Como criador de uma das maiores redes sociais, nada mais natural do que Zuckerberg se interessar por esse livro.


9. “Sapiens - Uma Breve História da Humanidade”, de Yuval Noah Harari


Internacionalmente aclamado, o livro desse historiador da Universidade Hebraica de Jerusalém foi publicado em 2014. O autor retoma toda a evolução do Homo Sapiens. Zuckerberg diz se interessar pelo livro pois trata das mesmas questões que “The Muqaddimah”, mas de uma perspectiva contemporânea.


10. “Estrutura das Revoluções Científicas”, de Thomas S. Kuhn


Publicado em 1962, esse é um dos livros acadêmicos mais citados de todos os tempos de acordo com a Enciclopédia de Filosofia de Stanford. A obra relaciona as revoluções sócio-tecnológicas e políticas do mundo contemporâneo. Zuckerberg acredita que estar ciente do impacto positivo que descobertas cientificas têm na progressão social fortalece as ações para o bem.


11. “Dealing with China”, de Henry M. Paulson Jr.


Zuckerberg diz ser fascinado pela cultura da China e está até aprendendo a falar mandarim. Um de seus objetivos, inclusive, é convencer o governo chinês a permitir o uso do Facebook no país. O livro de Paulson explora a ascensão recente da China como influência global e como isso afeta o resto do mundo. “Centenas de milhões de pessoas conseguiram sair da pobreza. De muitas formas, a China fez muito mais para tirar as pessoas da pobreza do que todo o resto do mundo junto”, escreveu Zuckerberg.


12. “The Beginning of Infinity”, de David Deutsch


O livro de Deutsch oferece uma ampla discussão a respeito do progresso da humanidade, abordando áreas que vão desde a ciência até arte, política e filosofia. O autor conclui que o potencial humano é infinito e apresenta uma das visões mais otimistas sobre o destino da humanidade.


13. “Os Bons Anjos da Nossa Natureza”, de Steven Pinker


Segundo Zuckerberg, as 800 páginas que compõem o livro de Pinker podem parecer intimidantes, mas a linguagem é extremamente fácil. O estudo apresenta como a violência diminuiu ao longo do tempo, mesmo que ela seja cada vez mais notada e o CEO do Facebook acredita que esse relato pode impactar significativamente a perspectiva de muitos.


14. “Genoma”, de Matt Ridley


Nesse livro, o jornalista explora a genética como instrumento para analisar a miséria humana e mostrar que o que está impresso em nosso DNA pode ser interessante até para pessoas que não são da área da ciência. Cada capítulo trata de um gene e a história de sua descoberta. De acordo com Zuckerberg, “esse livro conta a história da humanidade de uma perspectiva da genética ao invés da sociologia”.


15. “O fim do poder”, de Moisés Naím


Em seu livro, Naím discute as mudanças pelas quais o mundo está passando desde meados do século XX e como o poder está sendo cada vez mais fragmentado, colocando em risco grandes potências, como os Estados Unidos. “A tendência de dar mais poder às pessoas é uma na qual acredito profundamente”, justifica Zuckerberg.


16. “On Immunity”, de Eula Biss


Com o movimento anti-vacinação, Zuckerberg acredita que a investigação de Biss sobre os benefícios da vacinação é uma leitura extremamente necessária. “Esse livro explora a razão pela qual algumas pessoas questionam as vacinas e depois, de forma lógica, explica porque essas dúvidas são infundadas e vacinas são, na verdade, efetivas e seguras.”


17. “The Idea Factory”, de Jon Gertner


Publicado em 2012, o livro do editor da Fast Company conta a história dos Laboratórios Bell entre os anos de 1920 e 1980, onde a invenção do componente eletrônico transístor revolucionou a tecnologia da época. Foi aí que o estilo de gestão inovadora do Vale do Silício foi desenvolvido. O Bell foi o laboratório que mais ganhou prêmios Nobel em toda a história. Zuckerberg diz ter escolhido esse livro, pois se interessa pelos fatores que levam à inovação.


18. “The Three-Body Problem”, de Cixin Liu


Situado durante a Revolução Cultural de Mao Tsé-Tung, o livro fala do momento em que uma raça alienígena decide invadir a Terra após o governo chinês enviar um sinal para o espaço. Publicada em 2008, a obra foi traduzida para o inglês em 2015, quando ganhou um prêmio de livro sci-fi do ano. Zuckerberg explica que sua escolha é uma leve pausa dos materiais mais pesados que vieram antes.


19. “Gang Leader for a Day”, de Sudhir Venkatesh


O autor, que é professor de sociologia da Universidade de Columbia, se infiltrou em uma gangue de Chicago nos anos 90. Esse experimento sociológico radical foi o que deu origem ao livro que Zuckerberg considera uma história inspiradora de comunicação e entendimento que ultrapassa barreiras econômicas e sociais. “Quanto mais temos uma voz para compartilhar nossas expectativas, mais temos empatia e respeito pelos direitos dos outros”, escreveu o CEO.


20. “The Player of Games”, de Iain M. Banks


Publicado em 1988, o livro é o segundo volume da série “Culture” e explora como seria a sociedade se a alta tecnologia conseguisse superá-la mesmo sendo criada para suprir as necessidades humanas. Assim como com “The Three-Body Problem”, Zuckerberg escolheu esse livro para mudar um pouco o ritmo das leituras.


21. “Orwell’s Revenge”, de Peter Huber


Sequência não oficial do clássico “1984”, o livro se passa em 1994 e mostra um mundo no qual tecnologias como a internet e a telecomunicação dava espaço para novos modos de comunicação. A obra imagina um mundo onde as pessoas usam a tecnologia que as aprisionou para se libertarem. “Depois de ver como a história aconteceu, a ficção de Huber descreve como a internet beneficia as pessoas e pode melhorar a sociedade”, concluiu Zuckerberg.


22. “Energy: A Begginer’s Guide”, de Vaclav Smil


O professor da Universidade Manitoba começa o livro explicando o conceito de energia. A partir daí, parte para assuntos mais complexos como a busca por alternativas mais sustentáveis de combustíveis. “A obra explora tópicos importantes ao redor de como a energia funciona, como nossa produção e uso podem evoluir e como isso afeta as mudanças climáticas”, escreveu Zuckerberg.


23. “Rational Ritual”, de Michael Suk-Young Chwe


“Esse livro é sobre o conceito de ‘senso comum’ e como as pessoas processam o mundo baseadas não só no que conhecemos pessoalmente, mas também naquilo que sabemos que outras pessoas conhecem e no nosso conhecimento compartilhado”, explicou Zuckerberg. Parece complicado, mas a ideia de Chwe é analisar, psicologicamente, a interação entre pessoas em ambientes públicos e como essas comunidades ajudam na construção da própria identidade.


Fonte: http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2016/02/23-livros-recomendados-por-mark-zuckerberg-para-empreendedores.html

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